HIP HOP'arque! - Fui ver a Revista!
Tive o privilégio de ter conhecido a Ivone Silva, o Henrique Santana e o Eugénio Salvador, nem vou aqui elogiá-los porque penso que todos sabem o papel que essas figuras tiveram no Teatro de Revista.
Tinha eu oito ou nove anos e passava as noites percorrendo os corredores do Teatro Maria Vitória, entre camarins e coxias. Assisti a inúmeras revistas e ainda recordo pormenores como se fosse hoje. Conheci o Herman José em início de carreira, Joel Branco, Cidália Moreira e tudo isso graças a uma Senhora, a Germana, a minha “tia” Germana, a costureira do Teatro.
Mais recentemente, conheci outros grandes nomes, José Raposo, Maria João Abreu e Fernando Mendes, grandes amigos da Germaninha...
Penso que estas frases conseguem descrever o quanto respeito o Teatro de Revista e todos aqueles que a ela se dedicam.
Ontem vi Revista no palco do Maria Vitória!
Como espectador, sou do tipo reservado, mas muito atento aos pormenores...
A revista começou às 9:30 e terminou à 1:00 e, apesar do calor que se fazia sentir na sala, o tempo passou depressa, o que já por si atesta a qualidade da Revista.
Gostei dos actores e bailarinos.
Gostei da qualidade dos textos, de Francisco Nicholson e Tiago Torres da Silva, adorei o facto da música ser tocada ao vivo, dirigida pelo maestro Fernando Correia Martins, gostei dos figurinos e da cenografia, criados pela equipa de Helena Reis, gostei dos cenários, de Luís Furtado, gostei das luzes... em suma, no geral, gostei da estrutura da revista.
Quanto ao Senhor Helder Freire Costa, que teve a amabilidade e simpatia de me convidar para assistir à Revista, dou-lhe os meus sinceros Parabéns pelo espectáculo que montou em conjunto com a Marina Mota e espero que tenha forças para produzir futuras Revistas, pelo menos, com o nível desta.
O meu obrigado público por tudo aquilo que fez pela "Germaninha"!
Penso que vivemos tempos nos quais a Revista volta a ter o precioso papel de despertar consciências e de criticar só como ela o sabe fazer... o “povo” adora e adere!
A sala estava cheia, Lotação Esgotada, gente nova e menos nova, caras conhecidas, das quais destaco o actor... grande actor e ser humano... Fernando Mendes, um grande amigo da “Germaninha”!...
Por fim, um apontamento que gostaria de deixar registado:
A minha filha, de 7 anos, que se aguentou até à 1:00, sem pestanejar, no final do espectáculo disse-me: “- Pai, a Marina Mota canta muito bem o fado!” – apenas 7 anos!... e hoje cantarolava um dos temas cantados pelo Carlos Cunha, com a participação da assistência... “Merda, merda, merda... porra, porra, porra... chiça, chiça, chiça... mas não há quem me socorra!”
O futuro da Revista está assegurado... ontem confirmou mais uma fã!
Resumindo e concluído:
Gostei tanto, que hoje irei comprar o meu bilhete para assistir novamente ao espectáculo.
Espero conseguir algumas fotos interessantes para publicar aqui no blogue e contribuir um pouco para o registo da história da Revista em Portugal!
Em honra da memória da minha "tia", é o mínimo que posso fazer!
Até mais logo, no Teatro Maria Vitória!
Um abraço,
Paulo
Tinha eu oito ou nove anos e passava as noites percorrendo os corredores do Teatro Maria Vitória, entre camarins e coxias. Assisti a inúmeras revistas e ainda recordo pormenores como se fosse hoje. Conheci o Herman José em início de carreira, Joel Branco, Cidália Moreira e tudo isso graças a uma Senhora, a Germana, a minha “tia” Germana, a costureira do Teatro.
Mais recentemente, conheci outros grandes nomes, José Raposo, Maria João Abreu e Fernando Mendes, grandes amigos da Germaninha...
Penso que estas frases conseguem descrever o quanto respeito o Teatro de Revista e todos aqueles que a ela se dedicam.
Ontem vi Revista no palco do Maria Vitória!
Como espectador, sou do tipo reservado, mas muito atento aos pormenores...
A revista começou às 9:30 e terminou à 1:00 e, apesar do calor que se fazia sentir na sala, o tempo passou depressa, o que já por si atesta a qualidade da Revista.
Gostei dos actores e bailarinos.
Gostei da qualidade dos textos, de Francisco Nicholson e Tiago Torres da Silva, adorei o facto da música ser tocada ao vivo, dirigida pelo maestro Fernando Correia Martins, gostei dos figurinos e da cenografia, criados pela equipa de Helena Reis, gostei dos cenários, de Luís Furtado, gostei das luzes... em suma, no geral, gostei da estrutura da revista.
Quanto ao Senhor Helder Freire Costa, que teve a amabilidade e simpatia de me convidar para assistir à Revista, dou-lhe os meus sinceros Parabéns pelo espectáculo que montou em conjunto com a Marina Mota e espero que tenha forças para produzir futuras Revistas, pelo menos, com o nível desta.
O meu obrigado público por tudo aquilo que fez pela "Germaninha"!
Penso que vivemos tempos nos quais a Revista volta a ter o precioso papel de despertar consciências e de criticar só como ela o sabe fazer... o “povo” adora e adere!
A sala estava cheia, Lotação Esgotada, gente nova e menos nova, caras conhecidas, das quais destaco o actor... grande actor e ser humano... Fernando Mendes, um grande amigo da “Germaninha”!...
Por fim, um apontamento que gostaria de deixar registado:
A minha filha, de 7 anos, que se aguentou até à 1:00, sem pestanejar, no final do espectáculo disse-me: “- Pai, a Marina Mota canta muito bem o fado!” – apenas 7 anos!... e hoje cantarolava um dos temas cantados pelo Carlos Cunha, com a participação da assistência... “Merda, merda, merda... porra, porra, porra... chiça, chiça, chiça... mas não há quem me socorra!”
O futuro da Revista está assegurado... ontem confirmou mais uma fã!
Resumindo e concluído:
Gostei tanto, que hoje irei comprar o meu bilhete para assistir novamente ao espectáculo.
Espero conseguir algumas fotos interessantes para publicar aqui no blogue e contribuir um pouco para o registo da história da Revista em Portugal!
Em honra da memória da minha "tia", é o mínimo que posso fazer!
Até mais logo, no Teatro Maria Vitória!
Um abraço,
Paulo
Etiquetas: HIP HOP'arque, teatro maria vitoria
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